Enfim, chegamos ao infame Stranger in a Strange Land.
Para quem não sabe, este episódio é considerado por público e critica como o pior da série. Mas isto (e a minha aversão ao episódio quando assisti pela primeira vez) não significaram nada quando fui reassistir, já que minhas opiniões sobre a série diferem significativamente das opiniões de todo mundo e a primeira vez a que assisti não conta.
Mas não foi difícil perceber por que detestam este episódio. Os diálogos são idiotas do início ao fim, nos flashes e na cronologia atual. E o casal Sawyer e Kate, pra variar, só estragou. Os dois não fazem nada além de ficarem brigando. O Sawyer, então... em vez de soltar aquelas piadas ótimas que costumava soltar, ele se restringe a comentários sarcásticos (aquilo foi sarcasmo? Sou terrível para identificar certas coisas) e protagoniza um diálogo ridículo e desnecessário que só serve para mostrar que ele ainda está apaixonado por Kate. Ao menos, solta um apelido engraçado.
Os flashes, além de terem diálogos idiotas, como indiquei no início, são quase totalmente inúteis. “Dotô Jack”! Jack flertando com uma estranha que apareceu do nada na praia por causa de uma pipa! Que bonitinho, né, roteiristas? “Quase” porque há a cena em que Achara diz a Jack que ele é um líder, o que foi interessante. Mas nem o contexto da cena é bom.
Até que foi interessante ver o sistema de julgamento dos Outros.
A trilha sonora foi bem comportada e ótima, lembrando dos bons tempos da 1ª temporada, e introduziu o ótimo tema de Juliet. Um alívio depois de Michael Giacchino ter jogado tudo pro ar.
Depois de manter um ritmo incrivelmente bom até o 6º episódio e continuar bem, embora um pouco pior, no 7º e no 8º episódios, a temporada cai com o único episódio ruim da série até agora. Tomara que continuem com o ritmo inicial. Senão, essa mancha vai pesar na nota geral da temporada.
Ruim - 4/10
